A comunidade filosófica tem vivido esses últimos meses num clima de intensa apreensão e mobilização, preocupada com a consolidação do trabalho desenvolvido na área de pós-graduação em Filosofia e com a busca de novas perspectivas para o mesmo.

Intensa tem sido igualmente nossa reflexão acerca da conjuntura que atravessamos, exigindo atuação em várias frentes, tais como a discussão das políticas públicas de investimento para educação, ciência e tecnologia, o engajamento nos movimentos em defesa do ensino universitário público qualificado pela excelência acadêmica, a preocupação com o que parece corresponder à constatação de que o sistema nacional de pós-graduação se encontra no limiar de um novo ciclo histórico de existência.

Por essas razões, torna-se necessário encarecer a importância de nossa entidade nacional, bem como ampliar seus canais de atuação e implementar medidas que promovam sua coesão e unidade.

Temos inequivocamente progredido na direção de uma ANPOF fortalecida e atuante, assumindo um papel que, cada vez mais, parece corresponder ao modo mais adequado de fazer face aos desafios presentes: reforçar o papel representativo das associações de âmbito nacional, atuando estas como interlocutoras privilegiadas no trato com as agências e órgão de financiamento do ensino e da pesquisa.

Esse é o espírito que esperamos nos congregue na reunião de setembro.